UNIVERSIDADE DA MADEIRA |
GRUPO DE ASTRONOMIA |
Observação do mês |
Nº 13 - Janeiro 2003 |
LEPUS
A constelação de Lepus (Lebre), embora seja composta por estrelas pouco brilhantes, 'forma' uma figura bastante interessante no céu. Pode localizar-se a partir da constelação de Orion (ver figura).
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Nome | Designação | magnitude | Classe | Tipo espectral | Distância (AL) |
Arneb | alfa-Lep | 2.6 | Ib | F0 | 1000 |
Nihal | beta-Lep | 2.8 | II | G5 | 300 |
- | gama-Lep | 3.6 | V | F6 | 26 |
6.2 | V | G5 | |||
- | delta-Lep | 3.8 | III | G8 | 150 |
- | zeta-Lep | 3.6 | V | A3 | 80 |
- | eta-Lep | 3.7 | III | F1 | 70 |
- | mu-Lep | 3.0-3.4 | pHgMn | B9 | 200 |
- | epsilon-Lep | 3.2 | III | K5 | 150 |
gama-Lep é um sistema binário composto por duas estrelas amarelas de magnitudes 3.6 e 6.2 respectivamente. Visto a olho nu o sistema aparenta ser uma estrela de magnitude 3.5. Um pequeno telescópio deverá ser suficiente para separar as duas estrelas.
mu-Lep é uma estrela variável cuja magnitude aparente oscila entre 3.0 e 3.4 aproximadamente de dois em dois dias. O p significa que esta é uma estrela peculiar. Neste caso uma estrela com uma abundância de Manganésio (Mn) e Mercúrio (Hg) acima do normal. Isto significa também que, além de ter uma elevada metalicidade, tem uma idade bastante avançada para uma estrela do tipo B.
M79 é um enxame fechado bastante compacto situado a 42100 anos luz de distância. A sua magnitude aparente é de 7.7 o que faz com que este enxame não seja visível a olho nu. Pode no entanto ser localizado com a ajuda de uns binóculos (ver figura)
Grupo de Astronomia da Universidade da Madeira - 2003