É possível uma estrela apagar-se e minutos depois voltar a acender-se com mais intensidade? É possível essa estrela deslocar-se?
Nem todos os objectos que se observam no céu são estrelas. Um objecto que mude de luminosidade e ainda por cima se desloque de forma perceptível não é certamemte uma estrela. Embora as estrelas estejam a movimentar-se nas mais variadas direcções, elas estão tão longe (a mais próxima dista do Sol cerca de 4.2 anos luz - ver Pergunta Pergunta 79) que esse movimento só é perceptível ao fim de milhares de anos (o movimento diário e anual das estrelas que se observa é aparente uma vez que é apenas uma consequência dos movimentos de rotação e translação da Terra). É por isso, que as figuras que as estrelas parecem desenhar no céu, e que alimentaram muitos mitos na antiguidade, continuam lá praticamente inalteradas para serem comtempladas pelos nossos olhos.
Qualquer coisa cujo movimento se observe de forma perceptível no céu tem de estar muito mais perto do que as estrelas. Poderá ser um satélite ou um meteoro (ver Pergunta 89). Um satélite reflecte a luz do Sol e consoante a sua orientação em relação ao observador pode ser por momentos bastante brilhante destacando-se claramente do fundo fixo de estrelas à medida que descreve a sua trajectória. No caso dos meteoros este podem ter brilhos muito diversos enquanto ardem na nossa atmosfera. Pode acontecer, por exemplo, que ao tentarmos seguir o rasto de um meteoro até este deixar de ser visível apareça outro na mesma direção. Aqui estaria uma possível explicação para a tal estrela que se apagou e voltou a acender-se com mais intensidade enquanto se deslocava.
Is it possible for a star to switch off and switch on again moments latter with more intensity?
Not all the objects that we see in the sky are stars. An object that changes
luminosity and moreover is moving in a way that we notice is certainly not a
star. Although the stars are moving in a variety of directions, they are so far
away (the distance to the closest from the Sun is about 4.2 light years – see
Question 79)
that this movement will only be noticeable after thousands of years (the daily
and annual movement of the stars that we observe is only apparent since it is
only a consequence of the rotational and translational movements of the Earth).
That is why, the figures that the stars seem to draw in the sky, and that led to
many myths in antiquity, remain there practically unchanged to be contemplated
by our eyes.
Anything whose movement we can observe in a perceptible
way in the sky has to be much closer than the stars. It may be a satellite or a
meteorite (see
Question 89). A
satellite will reflect sunlight e due to its orientation in relation to the
observer can be, during a few moments, very bright standing out clearly in the
background of fixed stars as it as it moves on its trajectory. In the case of
meteorites these can have a variety of brightness’s when they burn up in our
atmosphere. It can happen, for example, that when we try to follow the trace of
a meteorite until it disappears we see another one in the same direction. Here
is a possible explanation for the star that went out and then turned-on again
with more intensity while it was moving.