UNIVERSIDADE DA MADEIRA |
GRUPO DE ASTRONOMIA |
Observação do mês |
Nº 14 - Fevereiro 2003 |
MONOCEROS
A constelação de Monoceros (Unicórnio) é constituída por estrelas pouco brilhantes. Pode ser identificada a partir das constelações vizinhas que têm estrelas bem mais brilhantes. Assim Monoceros segue-se a Orion (Observação do mês Nº1) e fica entre Gémeos (Observação do mês Nº3) e Cão Maior (Observação do mês Nº2).
Nome | Designação | magnitude | Classe | Tipo espectral | Distância (Al) |
- | alfa-Mon | 4.0 | III | K0 | 200 |
- | beta-Mon | 4.6 | V | B3 | 800 |
- | gama-Mon | 4.0 | III | K3 | 200 |
- | delta-Mon | 4.2 | V | A2 | 200 |
- | zeta-Mon | 4.3 | Ib | G2 | 2000 |
beta-Mon é um sistema composto por três estrelas da classe espectral B3 (embora na tabela anterior apenas se tenha indicado a principal). A olho nu o sistema apresenta-se como uma estrela de magnitude aparente 3.8. Com um pequeno telescópio deve ser possível observar duas das estrelas: beta-Mon A de magnitude aparente 4.5 e beta-Mon B de magnitude aparente 5.4. Aumentando o poder de ampliação deverá surgir junto de beta-Mon B a terceira componente do sistema, beta-Mon C, de magnitude aparente 5.6.
M50 é um enxame aberto situados a cerca de 3000 anos luz de distância. A sua magnitude visual aparente é de 6.3. A olho nu poderá ser visto como uma pequena mancha mas só com muito boas condições de visibilidade (céu limpo, local escuro,...). A observação com pequenos telescópios, ou mesmo binóculos, deverá mostrar algumas das cerca de 200 estrelas que formam o enxame. As estrelas mais brilhantes têm magnitudes aparentes próximas de 8.0.
Grupo de Astronomia da Universidade da Madeira - 2003